A candidata a governadora pelo Psol, Adjany Simplício, abriu a série de sabatinas que está sendo realizada pela Sindifisco-PB com os candidatos a governador do Estado. A participação de Adjany Simplício aconteceu na manhã dessa quarta-feira (14), na sede do Sindicato, ocasião em que foram abordados temas diversos, entre os quais, servidores, serviço público e Administração Tributária.
Inicialmente, o presidente do Sindifisco-PB, Wagner Lira, agradeceu à candidata que aceitou o convite para participar da sabatina. Ele destacou ainda que o evento é forma de o Sindicato colaborar com o processo democrático das eleições, criando mais um espaço de exposição e defesa de ideias por parte dos candidatos ao governo.
No que diz respeito ao serviço público, Adjany afirmou que é preciso haver valorização dos servidores e, além disso, investimentos no setor, mas com índices que representem o quanto o Estado necessita crescer, verdadeiramente, para atender as demais da população. Na avaliação dela, o Estado é mínimo, enxuto e, neste sentido, é fundamental rever toda estrutura e adequá-lo de forma justa e necessária para atender a população, especialmente com os serviços de que os paraibanos mais precisam.
O presidente Wagner destacou que a Administração Tributária é dinâmica e mutante. Portanto, explicou ele, “ser imprescindível a independência financeira orçamentária para efeito de condições de trabalho, investindo na manutenção da nossa estrutura, com aquisição e atualização dos sistemas e softwares, por exemplo”, defendeu.
Sobre a iniciativa o Sindifisco-PB, que está em fase de elaboração de uma proposta de Lei Orgânica de Administração Tributária, a candidata Adjany assumiu o compromisso de, caso eleita, apoiar a implantação da Loat-PB, por entender que um é instrumento de segurança jurídica para o exercício do trabalho dos auditores, bem como para o fortalecimento da Administração Tributária como órgão de Estado.
Por sua vez, Wagner disse que o compromisso assumido se faz imprescindível, pois podemos observar o exemplo do ataque gestado no Congresso Nacional, com o Código de Defesa do Contribuinte, que, na nossa visão, é “Código do sonegador”.