Mais de 300 convidados, entre filiados e autoridades, participaram da solenidade de posse do auditor fiscal, Wagner Lira, na presidência do Sindifisco-PB, evento realizado sábado último (7), na casa de recepção Maison Blu’nelle, em João Pessoa.

A assembleia geral de posse foi coordenada pelo presidente da Comissão Eleitoral, Francisco Petrônio de Oliveira Rolim. Na ocasião, foram diplomados os diretores e conselheiros eleitos em 10 de abril último. Antes, porém, autoridades que compuseram a mesa se pronunciaram. Em comum, todos desejaram sucesso à nova gestão que vai estar à frente do sindicato nos próximos três anos.

Representando a Fenafisco, o Diretor de Formação Sindical e Relações Intersindicais, Francelino Valença, destacou que a Federação tem um papel fundamental nos dias atuais, que é o mesmo papel que o Sindifisco-PB assume. Segundo ele, o que a gente está discutindo hoje é a própria existência das instituições, algo inimaginável há pouco tempo atrás. “Os sindicatos serão os primeiros a serem feridos de morte. Caso prospere algo nessa linha, nós não teremos sindicatos futuramente. Vocês acham que os auditores fiscais do País vão conseguir lutar por direitos e garantias?”, alertou.

O Deputado Estadual, Raniery Paulino, disse que sua relação com a categoria fiscal foi se fortalecendo na luta, às vezes embaixo de sol quente com carro de som, muitas vezes na porta da Secretaria (da Fazenda) ou do Palácio (da Redenção) e com o Fórum dos Servidores. Ele lembrou que, no passado, havia um clima institucional que não era bom. “Como eu fico feliz, neste momento, olhando para o Governo, representado por Marialvo Laureano, olhando para o Sindifisco-PB, juntos nesta mesa solene, naturalmente, mas antes houve mesas de negociação, de entendimento para chegarmos ao estado atual”, comentou o parlamentar.

Por sua vez, o Secretário da Fazenda Estadual, Marialvo Laureano, expôs que a pessoa que se dedica a liderar um sindicato merece todo o respeito, pois, esse colega está tirando parte da sua vida para se dedicar em prol da coletividade dos auditores fiscais, da Administração Tributária. Por isso a diretoria merece todo o apoio. Ele destacou que a Sefaz-PB está passando por bom momento em que vem honrando os acordos. “Vamos receber o Profisco II: com certeza vai ser melhorado o ambiente de trabalho, com investimentos em equipamentos de informática e desenvolvimento de novos sistemas”, adiantou Marialvo.

Para a presidente da Afrafep, Elaine Carvalho, a luta de uma entidade sindical é constante, e não é fácil. Elaine também destacou o papel da mulher, na pessoa de Helena Bezerra, vice-presidente eleita, após 30 anos sem uma mulher ocupar o cargo.  “Sempre haverá disputas, direitos a serem perseguidos, críticas, acertos e desacertos, mas só se faz uma categoria forte e valorizada com participação coletiva”, disse Elaine. Ela ainda disse que tem certeza que Wagner saberá retribuir a confiança depositada pelos filiados que o elegeram.

Em seu discurso de despedida, o presidente Dirceu Arnaud relatou a emoção de assumir a presidência,  mesmo que por pouco tempo, e fez questão de citar algumas conquistas da gestão iniciada em 2019. Ele afirmou que tem certeza de que a nova diretoria terá total apoio e vai contar com a experiência dos valorosos colegas que sempre estiveram engajados na luta por dias melhores para nossa categoria. “O talento e a dedicação dos sindicalizados serão de fundamental importância nas etapas dos desafios que virão”, disse.

Sobre os desafios da nova gestão, Wagner Lira chamou a atenção dos filiados para um tema muito importante: a luta sindical. Segundo ele, a gestão vai estimular a discussão sobre a política classista dentro do sindicato. “É necessário que tenhamos uma maior participação da categoria nos debates, uma maior presença nas assembleias, instigar e provocar este sindicato a discussões inerentes à nossa classe. Ver as oportunidades de crescimento e fortalecimento”, garantiu Wagner. Em seguida, ele afirmou que manterá uma relação de respeito, de discussão e construção com a classe política no Estado e em nível nacional, independentemente da vertente política. “Trabalharemos temas locais como Lei Orgânica da Administração Tributária, política  salarial e a nossa Secretaria da Fazenda”, concluiu.